"Quem acredita sempre alcança, nunca deixe que digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se tem ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém."

sábado, 26 de abril de 2014

DOENÇA DE CHAGAS


DOENÇA DE CHAGAS




Definição:
É uma doença infecciosa e parasitária, que existe somente no continente americano. É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida ao homem por insetos do gênero triatomíneo, conhecidos pela população rural no Brasil como “barbeiros”. Foi descoberta porCarlos Chagas, médico e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, em 1909, na cidade de Lassance, localizada na região norte de Minas Gerais.

Sintomas:
Na fase aguda da infecção, os principais sintomas podem ser: febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e fígado, alterações elétricas do coração e ou inflamação das meninges nos casos graves, que duram em média de 3 a 8 semanas. Se o contato com o barbeiro for na região próxima ao olho, ocorre inchaço neste local (conhecido como "sinal de Romaña"). Se o barbeiro tiver picado a pessoa no braço ou nas pernas, forma-se um furúnculo, chamado de "chagoma de inoculação". Estes sinais constituem as chamadas "portas de entrada" aparentes da infecção.
Na fase crônica, a maioria (cerca de 70%) dos portadores da doença permanece durante longo tempo, em torno de duas a três décadas, sem apresentar nenhum sintoma, ou seja, sem nenhuma alteração de seu quadro clínico. Esta é a chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Quando surgem os sintomas da fase crônica, eles estão relacionados a distúrbios no coração (forma cardíaca) e/ou no esôfago e intestino (forma digestiva). Nestes casos, a evolução da doença vai depender do grau de acometimento de tais órgãos e do recurso à assistência médica.

Quando o coração é atingido, o comprometimento pode se dar na parte elétrica e as queixas mais freqüentes são as palpitações (sensação de batida do coração fora do ritmo normal), as taquicardias (aceleração das batidas sem causa aparente), sensação de desmaio ou até desmaio propriamente dito (síncope). No comprometimento do músculo cardíaco, ocorrem sintomas como a falta de ar devido a médios e pequenos esforços físicos, tosse freqüente e inchação nas pernas e na barriga.
Nos casos de agressão cardíaca, a miocardiopatia dilatada é um fator de mal prognóstico, ou seja, indica prováveis complicações na evolução da doença, em especial quando há severa disfunção da capacidade de bombear sangue ou quando ocorrem arritmias graves, que podem levar à morte súbita.
A forma cardíaca é a principal causadora de limitações ao doente chagásico, pela incapacitação ao trabalho, e a principal responsável por casos fatais da doença.
A forma digestiva da doença é caracterizada pela dilatação do esôfago e/ou do intestino (respectivamente, mega-esôfago e megacólon), a qual tende a aumentar progressivamente ao longo dos anos.
Quando o órgão comprometido é o esôfago, a principal queixa é a dificuldade de engolir alimentos, especialmente sólidos, além da regurgitação após refeições. No caso do intestino, o indivíduo fica sem evacuar por longos períodos, responde muito pouco ao tratamento com dieta laxativa e necessita freqüentemente de lavagens por via retal.
É importante destacar que, apesar dos casos em que ocorrem alterações cardíacas e digestivas, a maioria dos indivíduos infectados com a doença de Chagas encontra-se na forma assintomática, ou seja, na condição de mero portador, sem repercussões importantes em seu ambiente familiar e de trabalho, mantendo-se nesta condição ao longo de toda a sua vida.

Transmissão:
A forma de transmissão mais conhecida é pela picada do inseto “barbeiro” contaminado pelo protozoário. Este inseto tem por hábito defecar após sugar o sangue das pessoas, o que ocorre habitualmente no período noturno, enquanto o indivíduo dorme o inseto infectado com o Trypanossoma cruzi, este parasito é eliminado em suas fezes e, pelo contato com o local da picada (que se dá geralmente no rosto, daí o nome de “barbeiro”), ao coçar, penetra na corrente sangüínea da pessoa. Existem outros meios de se transmitir a doença, são eles: a transmissão congênita, ou seja, da mãe chagásica para o filho durante a gravidez, aleitamento materno, transfusão de sangue, mediante a recepção de órgãos transplantados de indivíduos infectados, a contaminação em acidentes de laboratório, mais freqüente pela manipulação de material contaminado e a contaminação por ingestão de alimentos que contenham fezes de barbeiros infectados.

Prevenção:
Não há vacina e nem remédio para prevenir a doença. Várias tentativas foram feitas ao longo da década de 1980, porém nenhuns dos antígenos utilizados se mostraram adequados para tal propósito. O parasito apresenta vários mecanismos de escape que inviabilizam a ação da vacina.
Está sendo desenvolvida na França, por uma equipe do Instituto Pasteur, liderada pela brasileira Paola Minoprio, uma vacina experimental para combater a Doença de Chagas e também todas essas infecções parasitárias, mas nada confirmado quanto a sua eficácia. Ela permite que o organismo infectado pelo protozoário causador da moléstia produza anticorpos específicos contra ela. Normalmente, esse parasita dribla as defesas do organismo e induz a produção de anticorpos incapazes de neutralizar os agentes agressores.
A partir de experimentos com camundongos, a equipe conseguiu identificar o gene do protozoário que codifica uma proteína com propriedades mitogênicas (TcPA45). A partir daí, desenvolveram um modelo experimental de vacinação intramuscular com DNA contendo o gene.
Paola Minoprio afirma que, injetando pequenas doses dessa proteína no organismo, estimula os linfócitos B a produzir anticorpos específicos. Assim, uma resposta neutralizadora estará presente quando os parasitas entrarem em contato com o hospedeiro. Testes demonstraram que a vacina induziu uma diminuição de 85% dos níveis de parasitas circulantes após infecção.
A produção de mitógenos para confundir as respostas do sistema imune do hospedeiro é uma estratégia utilizada pela maioria das bactérias, fungos e vírus. A equipe de Paola Minoprio está trabalhando agora no isolamento dos genes de outros parasitas.
Já se tem os mitógenos isolados do parasita da malária, da candidíase e do vírus da peste porcina.

Diagnóstico
Existem dois tipos de métodos para o diagnóstico laboratorial da doença: os sorológicos e os parasitológicos.
Os métodos sorológicos são aqueles que buscam identificar, no sangue do indivíduo, a presença de anticorpos produzidos pelo organismo contra o Trypanosoma cruzi, evidenciando desta forma a contaminação pelo parasito. As técnicas atualmente mais utilizadas são a ELISA e a Imunofluorescência Indireta. Antigamente, se realizava a Reação de Fixação de Complemento, conhecida como reação de Machado e Guerreiro (nomes dos pesquisadores que a desenvolveram), mas esta técnica foi abolida há alguns anos.
As pessoas que estiverem com suspeita da doença devem procurar um Posto de Saúde da sua cidade para receber orientações de como fazer a pesquisa da doença.


Fonte:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. 4. ed. Brasília, 2004. 332 p. (B. Textos Básicos de Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Tópicos de Saúde - D: doença de Chagas. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21951>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas.Boletim Informativo sobre vigilância epidemiológica da Doença de Chagas. Disponível em: <http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/siteiec/dchagas/files/folder chagas.pdf>. 

VALENTE, S. A. S.; VALENTE, V. C.; PINTO, A. Y. N. Epidemiologia e transmissão oral da doença de Chagas na Amazônia brasileira. Resumo de texto apresentado no Projeto de Tese de Doutoramento junto a FIOCRUZ/UFPa. Disponível em: <http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/siteiec/dchagas/files/opasaldoabr2006.pdf>. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Vírus 'primo' do HIV é suprimido em estudos com macacos nos EUA

Injetar partes de anticorpos em um indivíduo com o vírus da Aids poderia ser uma forma de ajudar combater o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) no futuro, apontam dois novos estudos publicados na revista "Nature".
Cientistas fizeram esse teste em macacos rhesus, que tiveram seus níveis do Vírus da Imunodeficiência Símia (SIV) – "primo" do HIV – reduzidos significativamente. A tática também poderia contribuir para destruir o vírus da Aids em seus "esconderijos" dentro do corpo, algo que os medicamentos atuais ainda não conseguem fazer.Os anticorpos são proteínas no sangue que se agarram a micro-organismos específicos e os marcam para que sejam eliminados. Pessoas infectadas com o HIV produzem naturalmente anticorpos para combater o vírus, mas eles geralmente são ineficazes. Nessas pesquisas, porém, foram usadas versões de anticorpos raros, com grande potencial de destruição.
Um dos trabalhos – liderado por Dan Barouch, da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard e do Centro Médico Beth Israel, em Boston – mostrou um profundo efeito a partir de uma única injeção de anticorpos. Ao todo, 18 macacos foram infectados com o SIV e, após uma semana de tratamento, 13 deles tiveram os níveis do vírus no sangue praticamente indetectáveis pelos testes padrões.
Após os anticorpos terem se esgotado, porém, o vírus voltou. Isso ocorreu em um a três meses depois do tratamento. Apesar disso, em três animais que tinham os níveis mais baixos de SIV antes da terapia, o vírus não reincidiu durante um período de observação de até oito meses.
Segundo Barouch, os macacos não foram "curados", mas o tratamento aparentemente melhorou o sistema imunológico dos bichos o suficiente para manter o vírus sob controle.
Dois outros macacos que tinham os maiores níveis de SIV ao começarem a receber cuidados tiveram a quantidade de vírus reduzida, mas não a ponto de se tornar indetectável.
De acordo com a pesquisa, os níveis de SIV caíram mais rápido nos macacos do que faria o HIV em humanos. Além disso, quando o vírus voltou, ele geralmente não retornou ao patamar pré-tratamento. Barouch também encontrou taxas mais baixas de SIV em células e tecidos após a terapia.
O outro estudo, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA, mostrou resultados animadores em um pequeno grupo de macacos.
Para o pesquisador Steven Deeks – da Universidade da Califórnia, em San Francisco –, que comentou os trabalhos na "Nature", os resultados dos dois estudos são "provocativos" em relação às perspectivas para atacar os esconderijos do HIV.
"Esses estudos levantaram mais perguntas do que responderam. Mas é assim que a ciência avança", disse.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Novo anel intravaginal pretende prevenir HIV e gravidez indesejada

Produto deve ter primeiros ensaios clínicos em mulheres no início de 2014.
35,3 milhões têm HIV e 87% das gestações não são planejadas, diz OMS.

Um novo anel intravaginal foi desenvolvido para agir contra o vírus da Aids e gravidez indesejada ao mesmo tempo. O produto, apresentado esta semana na reunião anual da Associação Americana de Cientistas Farmacêuticos, no Texas, deve começar a primeira fase de ensaios clínicos em mulheres no início de 2014. As pacientes serão divididas em dois grupos: um receberá esse anel de dupla proteção e o outro, apenas prevenção contra o HIV.

Segundo os cientistas, da organização de pesquisa em saúde reprodutiva Conrad e da Universidade de Utah, o anel de poliuretano foi desenvolvido para durar 90 dias, período no qual deve liberar alta dosagem da substância anti-HIV tenofovir e baixa dosagem do contraceptivo levonorgestrel, um tipo sintético de progesterona (hormônio feminino).
O tenofovir é o único composto que tem se mostrado eficaz para redução da transmissão sexual do HIV quando formulado em gel. E os níveis da substância liberados pelo anel intravaginal foram iguais ou até superiores aos da aplicação em gel, destacaram os pesquisadores Meredith Clark e David Friend, da Conrad.
A equipe responsável pelo trabalho realizou testes in vitro e comparou os resultados com estudos farmacocinéticos (o caminho que um medicamento percorre no organismo, desde a ingestão até a excreção) feitos durante três meses em coelhos e ovelhas.
Para Meredith, a necessidade desse anel surgiu porque a maioria das gestações indesejadas no mundo ocorre em regiões pobres onde a pandemia de HIV é mais prevalente, como a África Subsaariana.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente existem 35,3 milhões de pessoas vivendo com o vírus da Aids em todo o mundo e cerca de 87% das gestações por ano não são planejadas pelos casais.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aids está entre principais causas de doenças incapacitantes na América Latina

A doença continua a ser uma das principais causas de perda de saúde, especialmente para pessoas com idades entre 25 e 45 anos.


O comportamento da contaminação da aids está mudando no mundo, exigindo mais atenção e investimentos em países que há alguns anos registravam baixos índices e passaram a apresentar níveis epidêmicos. A informação faz parte do estudo O Peso do HIV: Percepções a partir do Estudo Global sobre o Peso de Doenças 2010, do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME), da Universidade de Washington.
Apesar da queda global generalizada nas taxas de mortalidade pela doença, entre 2006 e 2010, as mortes em decorrência da aids aumentaram em 98 países. O estudo mostra que a contaminação pelo vírus cresceu principalmente em nações que não tinham sido afetadas pela epidemia em décadas anteriores. O HIV é a principal causa do surgimento de doença em 21 países, concentrados em quatro regiões: África Oriental e Austral, África Central, Caribe e Sudeste Asiático.
De acordo com a pesquisa, em quatro dos 17 países da América Latina (Colômbia, Honduras, Panamá e Venezuela), a aids aparece como uma das dez principais causas de doenças incapacitantes e em outros sete países, está no ranking das 25 principais causas de enfermidades, como a Bolívia, o Brasil, Equador, a Guatemala, o Paraguai e Peru.
O estudo enfatiza que apesar dos progressos em políticas públicas no combate à mortalidade, a doença continua a ser uma das principais causas de perda de saúde, especialmente para pessoas com idades entre 25 e 45 anos.
A pesquisa considera como perda de saúde a relação entre os anos de vida perdidos por morte prematura e anos vividos com incapacidade por pessoas com o vírus da aids, o que permite comparações entre diferentes populações e condições de saúde.
Em 2010, 20% da perda de saúde devido ao HIV foram registrados em países onde o vírus não estava entre as dez principais causas de doenças. Em 2005, esse percentual era 15,5%. De acordo com o documento, a Venezuela está entre os países latino-americanos mais afetados pelo HIV. A doença foi responsável por 3,6% do surgimento de casos de outras enfermidades em 2010 no país.
"Houve uma redução no mundo da mortalidade por aids, que ainda é, no entanto, a principal responsável por doenças incapacitantes em 21 países a maioria desses, africanos mas também em locais como a Tailândia e diversos países do Caribe. Acredito que foi surpreendente ter tantos países afetados dessa forma pela aids na América Latina", disse a pesquisadora do IHME e líder do estudo, Katrina Ortblad.
"A principal mensagem do estudo é que o vírus HIV não desapareceu. Apesar de avanços, com esforços governamentais e mudança de comportamento da população, a aids é a quinta principal causa de doenças em todo o mundo, considerando tanto as mortes quanto os anos de incapacidade prematura", acrescentou.
Apesar de ainda registrar taxas elevadas de contaminação, o Brasil e o México estão em uma tendência de queda acentuada, com redução da mortalidade em 45,3 % e 69,2 %, respectivamente, do ano de pico até 2010. De acordo com o instituto norte-americano, o Brasil atingiu o auge de contaminação em 1996, e o México em 1998.
"O Brasil tem feito grandes progressos no combate ao HIV, comparando com outros países latino-americanos a redução dos níveis de mortalidade é impressionante. Nós também comparamos os avanços do Brasil com os demais países do Brics, como China, Rússia e Índia", destacou a pesquisadora.
Em 15 dos 17 países latino-americanos, a tendência é queda de mortalidade por aids. Chile e Guatemala são as exceções. Nesses países, as mortes pela doença ainda estão crescendo.
Na Argentina, embora a taxa de mortalidade tenha atingido o pico há 12 anos, a doença foi a sexta maior causa de problemas de saúde de homens e mulheres na faixa etária de 35 a 39 anos em 2010, aumento de 490% desde 1990.
Embora o estudo tenha detectado a alta de contaminação da doença em países da América Latina, ele não explica os motivos do aumento.
O estudo descreve avanços no cenário global da aids. Ao atingir o ápice mundial de contaminações em 2006, a doença está diminuindo a uma taxa média anual de 4,17%. Segundo a pesquisa, o bom resultado no combate pode ser atribuído ao financiamento global e à consciência política.
No entanto, a doença continua a ser uma ameaça à saúde na África, no Caribe e na Tailândia. O instituto estima que em 2012 ocorreram mortes em decorrência do vírus em 186 países.
A pesquisa faz parte de um projeto colaborativo de cerca de 500 pesquisadores de 50 países liderados pelo IHME, da Universidade de Washington. De acordo com o instituto, trata-se de um esforço científico sistemático para quantificar os níveis e as tendências de perda de saúde devido a doenças, ferimentos e fatores de risco.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pela primeira vez, casos de pacientes com vírus da Aids caem 33%, registra ONU

Pela primeira vez, casos de pacientes com vírus da Aids caem 33%, registra ONU



Pela primeira vez, a ONU (Organização das Nações Unidas) anuncia que o ritmo de registro de casos de Aids no mundo teve uma queda. Em um desempenho considerado histórico, o número de novas infecções de pessoas com o HIV caiu 33% em pouco mais de uma década, entre 2001 e 2012, e o de mortes foi reduzido em 30%. Os novos casos de crianças infectadas também caíram 52%.

Os dados fazem parte de um informe divulgado hoje e no qual a Unaids — agência da ONU de combate à doença — apresenta novas projeções sobre a epidemia. Apesar dos resultados inéditos, a entidade alerta que o mundo precisa fazer mais.

Em 2001, 3,4 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV e, em 2012, a taxa caiu para 2,3 milhões. Em ao menos 26 países, a queda foi superior a 50%. No total, o número de pessoas infectadas, porém, continua subindo porque a sobrevida aumentou com o acesso ao tratamento. Em 2001, 30 milhões de pessoas no mundo viviam com o HIV — em 2012, eram 35,2 milhões. Desde o início da epidemia, 75 milhões de pessoas já foram infectadas.


Funcionários da ONU não escondem que os números são surpreendentes — há apenas alguns anos, poucos imaginariam que a redução seria possível. A mudança aconteceu em grande parte graças à decisão da entidade de adotar o modelo brasileiro de garantir acesso ao coquetel antirretroviral como uma estratégia mundial. O tratamento ajudou também a barrar a contaminação.

Em 2005, 1,3 milhão de pessoas tinham acesso a remédios no mundo. No fim do ano passado, o número chegou a 9,7 milhões. “Mas, apesar dos ganhos históricos em expandir os serviços de tratamento, o esforço para garantir um acesso universal enfrenta desafios consideráveis”, alerta a Unaids.

A mortalidade caiu de forma importante. Em 2001, 1,9 milhão de pessoas morreram em decorrência da Aids e, em 2012, foram 1,6 milhão. Desde o pico da epidemia, em 2005, o número de mortes caiu 30%.

Um dos dados mais comemorados é o de casos de novas crianças infectadas. Entre 2001 e 2012, a redução foi de mais de 50%, para um total de 250 mil.

Investimento

Parte do sucesso obtido se deve ao volume de recursos destinados para o combate à Aids. Em 2002, existiam R$ 8 bilhões para atacar a doença. Hoje, são quase US$ 19 bilhões. Para 2015, a Unaids estima que serão necessários até R$ 48 bilhões.

O Brasil aparece como o País com o maior orçamento nacional para o combate à doença entre as economias emergentes. Houve queda de 30% no número de mortes. Por ano, são mais de US$ 745 milhões — a China, com população seis vezes maior, investe US$ 497 milhões. A Unaids, porém, alerta que o País, mesmo com todo o dinheiro investido, corre o risco de não atingir algumas das metas mundiais de redução até 2015.


No caso do Brasil, a agência mostra que o total da população contaminada não mudou entre 2001 e 2012, com 0,4% dos brasileiros sendo registrados como portadores do vírus. Em números absolutos, houve um aumento. Em 2001, estimava-se que entre 430 mil e 520 mil pessoas viviam com Aids no Brasil. Em 2012, o volume subiu para um intervalo entre 540 mil e 660 mil.

Mas, assim como no caso mundial, o aumento no número de pessoas vivendo com o vírus da Aids no Brasil em parte também é resultado de um prolongamento da vida daqueles afetados pela doença. Os números de mortes anuais no Brasil por causa da doença passaram de um máximo de 27 mil, em 2001, para 19 mil em 2012. A queda estimada é de 29,6%.

Se a redução no Brasil segue a tendência mundial, a Unaids deixa claro que o governo precisa fazer novos esforços para conseguir avançar com o tratamento, ainda que o País seja considerado o modelo que inspirou toda a resposta internacional da última década.


Hoje, cerca de 307 mil adultos recebem gratuitamente o tratamento contra a Aids, mas o número de pessoas precisando de assistência pode chegar a 370 mil em 2015. A agência da ONU recomenda que o Brasil concentre seus esforços em garantir um acesso pleno ao tratamento até 2015.


Fonte: http://noticias.r7.com/saude/pela-primeira-vez-casos-de-pacientes-com-virus-da-aids-caem-33-registra-onu-23092013 

sábado, 19 de abril de 2014

Butantan inicia testes de vacina contra dengue em humanos

A vacina já foi testada com sucesso nos EUA e demostrou eficácia contra os quatro vírus da dengue conhecidos.

         Pesquisadores do Instituto Butantan em conjunto com National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos conseguiram autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos Estados Unidos para iniciar testes com nova vacina contra dengue no País. A vacina já foi testada em animais e em seres humanos nos EUA com resultados positivos.
          Os vírus foram identificados e modificados nos Estados Unidos e encaminhados para o Instituto Butantan, onde foi realizada a cultura e a produção da vacina brasileira. A vacina que foi testada nos voluntários americanos foi produzida nos Estados Unidos e, lá, demonstrou ser imunogênica (as pessoas produziram anticorpos contra os quatro tipos de vírus). Agora, os pesquisadores irão testar a vacina produzida no Brasil em brasileiros. "Os EUA não são um país endêmico de dengue. Por isso é importante testar a vacina no Brasil, em uma população exposta ao risco de contrair dengue", afirma Alexander Precioso, diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan.
           Os testes realizados no Brasil correspondem à fase II do estudo, que está dividida em duas partes. Em um primeiro momento, 50 voluntários que nunca tiveram dengue serão vacinados. "Esse perfil é mais parecido com o perfil dos voluntários dos EUA, então vamos ter uma boa comparação", explica Precioso. Esses primeiros voluntários serão recrutados pelo Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). São adultos, de ambos os sexos e saudáveis.
          A segunda parte do estudo vai aplicar a vacina em outros 250 voluntários, recrutados pelo Instituto Central e pelo Instituto da Criança, ambos do HC da FMUSP, e pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribierão Preto (HCFMRP). Esses voluntários também serão adultos, mas podem ou não ter tido dengue antes. O objetivo da fase II dos estudos, segundo Alexander, é demonstrar o perfil de segurança da vacina, ou seja, identificar possíveis efeitos adversos tanto no local de aplicação como os efeitos sistêmicos, e verificar se ela é capaz de levar à produção do anticorpo.
          Após o teste nos 300 voluntários, terá início a fase III do estudo. Nessa fase, será recrutada uma quantidade muito maior de voluntários, representando outras regiões do Brasil e diferentes faixas etárias. Depois dessa terceira etapa, os resultados estatísticos poderão dizer se a vacina realmente funciona. Se a vacina for eficaz e segura, ela poderá, finalmente, ser registrada pela Anvisa. "A intenção do Instituto Butantan é disponibilizá-la para o Ministério da Saúde para que ela entre no calendário nacional de vacinação", espera Precioso. A expectativa é que a vacina esteja disponível para a população em 2018.
Quatro vírus
          Para Precioso uma das principais dificuldades encontradas na produção da vacina é a existência de quatro tipos de vírus que causam dengue - cada um com características próprias. "A vacina precisa proteger as pessoas contra os quatro vírus ao mesmo tempo", explica o médico.
          Existem diferentes abordagens para a obtenção de uma vacina: uso de proteínas recombinantes, inativação ou atenuação do vírus, entre outras. Na vacina testada pelo Instituto Butantan, os quatro vírus foram atenuados, ou seja, sofreram modificações específicas em seu genoma que os tornaram menos ativos. Assim, o organismo de quem tomar a vacina vai identificar os vírus enfraquecidos e passar a produzir anticorpos contra eles, sem, entretanto, desenvolver a doença. "O critério de escolha [para essa abordagem] do Instituto levou em conta a parceria de pesquisa que existe entre o Butantan e o NIH, e o fato de acreditarmos que o uso dos vírus atenuados teriam o potencial de causar a imunidade desejada", relata o pesquisador.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Hoje vamos conversar sobre um tema que está dando o que falar, a relação do tema com a Liga Acadêmica de Medicina Tropical não é muito, mas a nossa função como acadêmicos de medicina e divulgadores das noticias ligadas a saúde, então vamos ao trabalho conversar um pouquinho sobre o HPV e a vacinação:

1. Como funcionará a vacinação contra o HPV no SUS?
Em 2014, o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação e ela será fornecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde, a meninas de 11 a 13 anos. O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas publicas e privadas que aderiram à estratégia a partir de 10 de março. A vacina também estará disponível nas 36 mil salas de vacina da rede pública de saúde durante todo o ano.
2. Quem deve tomar a vacina?
Em 2014, a população alvo da vacina contra o HPV será composta por meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, serão vacinadas as adolescentes de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, serão vacinadas as meninas que completam 9 anos de idade. Com isso, o Brasil, em apenas dois anos, protegerá as meninas de 9 a 13 anos – faixa etária que melhor se beneficia da proteção da vacina. No caso da população indígena, serão vacinadas meninas de 9 a 13 anos em 2014 e de 9 anos de idade a partir de 2015.
3. Por que o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação?
O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, o terceiro tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama e de cólon e reto. Por isso, a incorporação da vacina no calendário nacional tem o objetivo de prevenir o câncer de colo do útero. Com a introdução da vacina no SUS, espera-se a redução da incidência e da mortalidade por esta doença. Estima-se que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos em 2014. Com a vacinação, também será possível a prevenção de verrugas genitais e outros tipos de câncer induzidos pelo HPV.
4. Qual é a meta de vacinação para 2014?
A meta é vacinar pelo menos 80% do grupo alvo, formado por 5,2 milhões de meninas na faixa etária de 11 a 13 anos em 2014. Com uma alta cobertura vacinal ocorre uma “imunidade coletiva ou de rebanho”, ou seja, há a possibilidade de redução da transmissão mesmo entre as pessoas não vacinadas.
5. Por que o Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 9 a 13 anos?
A vacina adotada no SUS – chamada de quadrivalente - é altamente eficaz contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, sendo que os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. A idade mais favorável à vacinação é a faixa etária entre 9 a 13 anos porque é neste período que a vacina garante maior proteção, já que as adolescentes não iniciaram a vida sexual, e, por isso, não estiveram expostas ao vírus.

6. Por que o Ministério da Saúde não incluiu os meninos na estratégia de vacinação?

Como o objetivo desta estratégia de vacinação é reduzir casos e mortes ocasionados pelo câncer de colo do útero, a vacinação será restrita ao sexo feminino. Estudos comprovam que os meninos passam a ser protegidos indiretamente com a vacinação no grupo feminino (imunidade coletiva), havendo drástica redução na transmissão de verrugas genitais entre homens após a implantação da vacina contra o HPV como estratégia de saúde pública.
7. Como o Ministério da Saúde irá sensibilizar os pais sobre a importância de vacinar suas filhas contra o HPV?
Os pais serão informados a partir de materiais informativos distribuídos pelo Ministério da Saúde, assim como as adolescentes e profissionais de saúde e educação. Esses materiais esclarecem os objetivos da vacinação e a sua relevância como medida de saúde pública para a redução da incidência e mortalidade pelo câncer do colo do útero. Campanhas publicitárias na televisão, cartazes, mídia em geral, redes sociais e grupos de jovens serão, ainda, estratégias utilizadas para sensibilização.
8. Como funcionará a vacinação nas escolas?
As secretarias municipais de Saúde foram orientadas a programar a vacinação nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia a partir do dia 10 de março. As instituições de ensino devem informar, com antecedência, aos pais ou responsáveis a data de vacinação. A recomendação do Ministério da Saúde é de que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas, as demais nos serviços de saúde. Na escola, a vacina será aplicada em ambientes seguro e adequado e por profissionais de saúde.
9. Para ser vacinada nas escolas, a adolescente precisa de autorização dos pais? E nos postos de saúde?
A vacinação contra o HPV é uma importante ação de saúde pública para a prevenção do câncer de colo do útero. Os pais que não quiserem que seus filhos sejam vacinados nas escolas deverão preencher o Termo de Recusa de vacinação contra HPV entregue pela própria escola e enviar para a instituição de ensino durante o período em que o ocorrer a vacinação nestas localidades. Nas unidades de saúde, a adolescente que queira se vacinar deve apresentar a caderneta de vacinação ou documento de identidade, sem a necessidade de autorização dos pais ou responsáveis.
10. Se a adolescente não puder comparecer no período de vacinação na escola, ela poderá vacinar em outro momento?Sim. A vacina estará disponível nas unidades de saúde.
11. Municípios que não iniciarem campanha de vacinação nas escolas no dia 10 de março poderão realizá-la posteriormente?
Sim. Cabe à secretaria municipal de saúde definir a estratégia o calendário de vacinação.
12. Como será feita a convocação para a segunda dose? E a terceira dose?
No momento em que a adolescente receber a primeira dose, será entregue a ela uma carta orientando sobre aonde se dirigir para a administração da segunda e terceira doses, que serão aplicadas em um serviço de saúde.
13. Adolescentes que já tomaram outros tipos de vacina contra o HPV, como devem proceder?
O Ministério da Saúde recomenda que a adolescente continue o esquema com a mesma vacina nos próprios serviços onde se iniciou a vacinação contra o HPV.
14. Se a adolescente que tiver feito a primeira dose na rede privada antes da campanha pode completar o esquema na rede pública?
Sim, a adolescente poderá tomar até duas doses seguintes na rede pública.
15. Que vacina contra o HPV será oferecida no SUS?
O Ministério da Saúde adquiriu a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro tipos (6, 11, 16 e 18) do HPV. O esquema de vacinação adotado pelo Ministério da Saúde é chamado de “estendido” e composto por três doses, sendo que a 2ª dose deve ser aplicada seis meses após a 1ª e a 3ª dose, cinco anos depois da 1ª. O esquema “estendido” é recomendado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e utilizado em países como Canadá, México, Colômbia e Suíça e garante maior duração da proteção fornecida pela vacina.
16. A vacina é administrada por via oral ou é injeção?
É por via intramuscular, injeção de apenas 0,5 ml em cada dose.
17. A vacina contra HPV provoca algum efeito colateral? O que fazer caso sinta alguns desses sintomas?
A vacina é muito segura. Pode ocorrer eventos adversos leves como dor no local da aplicação, inchaço e coloração avermelhada. Em casos raros, pode ocasionar dor de cabeça, febre maior que 38º C e desmaios. É importante ressaltar que a ocorrência de desmaios durante a vacinação contra HPV não está relacionada à vacina especificamente, mas sim ao processo de vacinação, que pode acontecer com a aplicação de qualquer produto injetável. Em caso de algum desses sintomas, o Ministério da Saúde recomenda que a adolescente procure uma unidade de saúde mais próxima relatando o que sentiu ou está sentindo.
18. Em quais situações a vacina contra o HPV não deve ser administrada?
A vacina é contraindicada a gestantes, meninas com hipersensibilidade ao princípio ativo da vacina (sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo) e que apresentarem alguma reação alérgica grave após receberem a primeira dose.
19. Como foi adquirida a vacina pelo SUS?
Para a aquisição da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o laboratório público Instituto Butantan e o laboratório privado MerckSharpDohme (MSD). Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. Somente para 2014, foram adquiridas 15 milhões de doses. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
20. Meninas que já tiveram diagnóstico de HPV podem se vacinar?
Sim. Existem estudos com evidências de que a vacina previne a reinfecção ou a reativação da doença relacionada ao vírus nela contido.
21. A vacinação contra HPV substituirá o exame de Papanicolau?
Não. É importante lembrar que a vacinação é uma ferramenta de prevenção e não substitui o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos. Assim, as meninas vacinadas só terão recomendação para o rastreamento quando atingirem a faixa etária preconizada para o exame Papanicolau e já tiverem vida sexual ativa.
22. Mesmo vacinada será necessário utilizar preservativo durante a relação sexual?
Sim, quando iniciarem a vida sexual, é imprescindível manter a prevenção por meio do uso de preservativo na relação. O preservativo protege, além do HPV, outras doenças transmitidas por via sexual, como HIV, sífilis, hepatite B, etc.

23. O que é HPV?

Sigla em inglês para Papilomavírus Humano (Human Papiloma Virus - HPV). Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV.

O HPV de tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo (cerca de 70%). Já os de tipo 6 e 11, estão relacionados ao surgimento de verrugas genitais e papilomas laríngeos.
24. Como o HPV é transmitido?
O HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição, e a sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também por meio de contato com mão.
25. O que é câncer de colo do útero?
É uma doença grave, caracterizada pelo crescimento anormal de células do colo do útero. Cerca de metade de todas as mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero tem entre 35 e 55 anos de idade. Muitas provavelmente foram expostas ao HPV na adolescência ou na faixa dos 20 anos de idade. Estima-se que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o INCA estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos em 2014.
26. Como se prevenir da transmissão do HPV e do câncer de colo do útero?
As medidas de prevenção mais importantes são uso do preservativo nas relações sexuais, evitar ter muitos parceiros sexuais, realizar higiene pessoal, vacinar-se contra o HPV e realizar o exame Papanicolau. É importante lembrar que só a vacina contra o HPV não protege contra o vírus.
Blog da Saúde com informações da Agência Saúde